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Perspectivas de Desenvolvimento

O futuro da Patinagem passa, essencialmente, pela capacidade que houver de articular e desenvolver os diferentes níveis de realização a seguir definidos:

1. -   Nível da Formação; 
2. -   Nível da Criação de Espaços; 
3. -   Nível da Organização (Administrativa e Desportiva); 
4. -   Nível Regulamentar: 
  4.1.-  Das Leis do Jogo; 
  4.2. -  Da Lei das Transferências. 


A formação, em princípio, salvo casos escusos, depende da iniciativa da Associação e do apoio, nesta área nunca regateado, da Federação. No âmbito das competências, dos direitos e deveres é necessário que surja um amplo movimento que envolva os técnicos, os dirigentes habilitando-os conscientemente para o desempenho das tarefas que lhes forem cometidas e, simultaneamente, promova sessões de sensibilização junto dos habituais espectadores a fim de se preservar e desenvolver o espirito desportivo. Neste aspecto da questão a disponibilidade da Associação é total. Acredita-se que a formação contínua é a melhor maneira de ultrapassar as dificuldades.

A Criação de Espaços adequados pertence à política global de desenvolvimento do desporto a cargo do Estado. Não é fastidioso insistir nesta ideia: os dinheiros públicos afectos à área da construção de pavilhões desportivos devem contemplar a edificação de recintos com o dinheiro do erário público têm de obedecer a esta regra, o que, infelizmente, permite que as Associações possam, sem sobressaltos, ordenar as suas próprias provas.

É necessário repensar o modelo de disputa dos Campeonatos Nacionais de Jovens já que a fórmula actual não se tem mostrado capaz de corresponder às exigências do tempo moderno.

O hóquei em patins jogado por equipas femininas necessita, também, de uma reformulação profunda, nomeadamente:

 - Alteração da forma de disputa do Camp. Nacional;
 - Alteração da forma de disputa da Taça de Portugal
 - Reorganização dos escalões etários.


Após a conquista do Europeu Feminino pouco ou nada se avançou no sentido de serem criadas condições para a solidificação do hóquei feminino como actividade pensada, estruturada, digna dos maiores elogios e merecedora do respeito de todos os desportivos. O futuro ganha-se hoje, corrigindo os erros do passado.

A lei da Transferências começa a ser um empecilho à manutenção de praticantes, especialmente na transição de júnior a sénior, em virtude do elevado montante das Taxas de Transferência.

A Patinagem Artística carece de regulamentação adequada e vive muito (mal) do envolvimento de estranhos que dificultam a expansão. É importante que, muito rapidamente, se consiga uma separação real entre as funções de treinadores e juizes, cometendo a cada uma destas importantes estruturas a independência necessária e a dotação apropriada de elementos para o desempenho cabal das suas atribuições especificas.

Continuamos a tentar revitalizar a prática das Corridas em Patins. Algum investimento nesse sentido não capitalizou os proventos desportivos esperados ...

Há um longo caminho a percorrer, mas como a vida se constitui de sucessivos pontos de partida, acreditamos ser possível continuar a evoluir, na esperança de que este esforço contribua para que a nossa juventude se valorize através do desporto e abandone, de uma vez por todas, os caminhos nefastos que, constantemente, a solicitam.

É importante que se inicie um estudo profundo capaz de revolucionar este estado de coisas, porque o que está em causa é a evolução da Patinagem. Por ela aqui estamos. Por ela nos bateremos.

Patinar para o futuro contra a droga

Bibliografia:

O Hóquei em Patins em Portugal – Silvestre Lacerda
Edições ASA – Jul91
Porto

Agosto de 1998

 
 
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